Quando pensamos em conscientização ecológica/ambiental, é inevitável reconhecer que vivemos em uma situação de Emergência Climática. A emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente, que colocam em risco o equilíbrio e a existência de vida em diversas partes do globo, é um assunto que não pode mais ser negligenciado.
Em dezembro de 2020, Jacinda Ardern, Primeira Ministra da Nova Zelândia, mostrou ao mundo sua preocupação com o tema, declarando que a Emergência Climática que vivemos hoje compromete o país e o mundo que as futuras gerações irão herdar. Os níveis alarmantes de emissão de gases, poluição atmosférica, alta das temperaturas e consequentemente o aquecimento global, são apenas alguns dos problemas climáticos que colocam a vida na Terra em risco.
Por entender que a ação é ainda mais importante do que o simples discurso, a Nova Zelândia começa a trilhar o caminho da luta pela vida e pelo ecossistema. Em abril de 2021, o Governo propôs um Projeto de Lei de transparência ambiental no setor financeiro, que caso seja aprovado, fará os Neozelandeses se tornarem pioneiros no sentido de tornar obrigatória a publicação dos impactos causados ao meio ambiente por parte dos grandes centros financeiros da nação.
Por se tratar de um país que viveu recentemente o mês de junho mais quente de sua história (2021) e tem em sua vizinhança países que já sofrem as consequências drásticas causadas pela Mudança Climática, a Nova Zelândia assume e cumpre seu papel de protagonismo e liderança entre os países que fazem parte da Oceania. Propostas de leis como essa devem ser apenas o começo das medidas a serem tomadas para que o mundo mude sua postura e sua relação para com o meio ambiente.
Giovana Furlan
João Marcos Terra
Mariana Fonseca