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A história do projeto

Olá, 
 

O projeto aqui apresentado é fruto de um processo de aperfeiçoamento extensionista que remonta ao ano de 2018, quando foram feitas as primeiras sondagens para se elaborar uma ação que contemplassem as simulações de organizações internacionais, história e política internacional. O primeiro momento dessa trajetória deu-se com a execução do projeto “Jovens Embaixadores do IFSP Câmpus Catanduva” no ano de 2019, aprovado em edital do Câmpus. O projeto contemplou duas bolsistas e mais cerca de quinze voluntários do ensino médio integrado e superior que trabalharam nas cidades de Tabapuã, Pindorama e Santa Adélia, promovendo discussões e simulações sobre temas associados à ONU, aos Direitos Humanos e à política internacional.

 

Além do trabalho de campo, os extensionistas participaram de oficinas para aperfeiçoar a sua argumentação, tiveram aulas pontuais de inglês, realizaram visita técnica na Unesp em Franca (para conhecer e aprimorar o conhecimento das simulações junto a um grupo de Extensão local, ligado ao curso de Relações Internacionais) e por fim, promoveram duas simulações no IFSP Câmpus Catanduva que contaram com a participação da comunidade externa, familiares e cobertura da imprensa local, além da divulgação dos resultados em eventos acadêmicos. No ano seguinte, a proposta foi aprimorada e os contatos com as escolas e secretarias municipais foram firmados. Ressalta-se que diversos estudantes de escolas parceiras do projeto tornaram-se, em 2020, estudantes do IFSP Câmpus Catanduva. Neste mesmo ano a ação foi submetida e aprovada novamente, mas em razão da pandemia, da suspensão do calendário no IFSP e do ensino remoto emergencial, a coordenação da ação avaliou que o projeto não poderia ser executado considerando as circunstâncias impostas. Não havia como realizar o trabalho de campo nas escolas e não se tinha qualquer dado a respeito da possibilidade de conexão dos estudantes envolvidos.

 

Dessa forma, ainda em 2020, face à publicação de edital pela Pró-Reitoria de Extensão de um edital voltado às ações durante a pandemia, foi articulado um novo projeto. A ação, aprovada pela PRX, contemplou seis professores do Câmpus Catanduva e seis bolsistas, além de oito voluntários. Intitulado “IFDH: Juventude e Direitos Humanos no território do IFSP Câmpus Catanduva”, o projeto preconizava três ações: formação dos estudantes em sete temas de Direitos Humanos (Trabalho, Racismo, Gênero, Meio Ambiente, Violência, Educação e Acesso às Artes, Cultura e Ciência), realização de lives com convidados e convidadas de movimentos sociais e outros grupos comunitários e por fim, a realização de um mapeamento com dados estatísticos e informativos sobre a situação dos Direitos Humanos abarcados pelo projeto em Catanduva e nas cidades da região. O projeto representou um enorme desafio a todos, pois foi executado de maneira remota e sem o que mais se valoriza na prática extensionista: o contato e as relações sociais integradoras e transformadoras. Mesmo assim, considerou-se que foi um sucesso a sua execução, servindo de exemplo para a submissão do presente, bem como a adaptação às condições impostas pela pandemia vivida.

 

Ressaltam-se os elementos em comum neste processo, de 2018 a 2020: fortalecimento da Extensão por meio do protagonismo dos estudantes do IFSP Câmpus Catanduva e o diálogo horizontal com a comunidade externa. Além disso como produtos acadêmicos dos projetos entre 2019 e 2020, tem-se a participação em quatro eventos de Extensão, sendo dois de âmbito nacional, além da produção de artigos submetidos a Revistas de Extensão com abrangência nacional.

 

Por fim, destaca-se que o projeto aqui apresentado foi nomeado de IFMUN em razão da relação do acrônimo I (Instituto) F (Federal) M (Model) U (United) N (Nations).

Equipe de servidores do IFSP Câmpus Catanduva responsável pelo projeto:

Prof. Gabriel Terra Pereira

Prof. Artur Leonardo Andrade

Prof. Diógenes Sgarbi

Prof. Vágner Ricardo Araújo Pereira

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