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Mortes no Brasil citadas em relatório da ONU sobre racismo sistêmico

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos pediu que os países tenham fundos para processos abrangentes junto a “medidas de indemnização” para lidar com os legados da escravidão, do domínio colonial e da discriminação racial.

Michelle Bachelet disse esta segunda-feira ao Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, que ainda persiste a situação de comunidades, famílias e indivíduos “privados de vidas, meios de subsistência, recursos e direitos”.




Vários casos do Brasil são mencionados no relatório sobre racismo sistêmico e abusos de direito internacional contra africanos e afrodescendentes por entidades de aplicação da lei, apresentado ao órgão pela alta comissária.


O estudo foi realizado na sequência do assassinato do afro-americano George Floyd, em 2020, depois de ter sido asfixiado numa abordagem da polícia na cidade de Mineápolis.

O documento aponta dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, realçando que somente em 2019, a taxa de mortalidade em intervenções policiais foi 183,2% mais alta “para pessoas de ascendência africana do que para brancos”.

A análise global deste tipo de incidentes aponta que em mais de 85% das fatalidades relacionadas à polícia estão três contextos: o primeiro é o policiamento de delitos menores, paradas de trânsito e buscas. Nestes casos, o nome da brasileira Luana Barbosa, assassinada em Ribeirão Preto, acompanha o de George Floyd e de Adama Traoré, da França.


A segunda situação levantada pelo Escritório de Direitos Humanos é a intervenção dos “agentes da aplicação da lei como primeiros que respondem em crises de saúde mental”.


Reportagem completa em: https://news.un.org/pt/story/2021/07/1756452


 
 
 

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2021 por IFMUN - Política Internacional, Direitos Humanos e Simulações

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